Autor: Charles M. Sheldon
Editora: Mundo Cristão.
Em uma manhã de sexta-feira, o pastor Henry Maxwell tentava concluir o sermão para o domingo, porém alguém o interrompia, quando a campainha tocou. Era uma andarilho, perguntando se não tinha algum trabalho para arrumá-lo, porém, o pastor disse Não. Ele foi embora. E a partir de então, começa uma nova história.
O culto de Domingo daria tudo certo, se não o mesmo andarilho que lhe apareceu no culto não fosse na frente da igreja e falasse a todos sobre sua vida, e dizia que perambulava a cidade atrás de emprego e nada achara, dizia também que via muita coisas que a sociedade não poderia ver.
Parece-me que existe uma quantidade medonha de problemas no mundo, problemas que não existiriam se as pessoas que cantam essas músicas não colocassem em prática. Acho que não consigo entender. Mas o que faria Jesus? É isso que vocês querem dizer quando falam em seguir seus passos? Página 17.
O peregrino que falou a igreja, faleceu, dias seguintes ao seu anunciamento. E a partir daí surgiu uma ideia na cabeça de Henry. Propôs aos fieis da igreja o seguinte fato: Durante um ano se perguntar "O que faria Jesus" nos seus atos, passos, e agiriam como se fosse Jesus, sem se preocupar com os resultados imediatos, sem se preocupar com as consequências. No final do culto, se reuniram, e muitos aceitaram a escolha. E desde então, começou o ponto mais interessante do livro.
Os personagens do livro tem um futuro incerto, e que muda a toda hora, esse é o legal do livro, ninguém imagina o futuro deles. O livro retrata ao mesmo tempo o futuro de várias pessoas, como Norman que aceita o desafio e radicaliza seu jornal, tentando seguir os passos de Jesus, acha que anúncios de cerveja e whisky deverão ser retirados, assim como, não fazer a cobertura de uma grande luta de Boxe na cidade. O que faz com que perca milhares de assinantes, e contratos com empresas.Rachel deixa de seguir sua carreira musical com uma orquestra, porque acha que Jesus não agiria assim. Outros saem do emprego, outros desistem do desafio, outros não progridem. E assim, o livro continua, mostrando a vida das pessoas mudando como uma leve brisa, de repente, sem esperar, com consequências.
Henry muda sua vida, seus hábitos, e faz grandes caridades a pessoas pobres. E assim se torna um projeto, em um bairro onde predominam bares e uma sociedade precária, surge o Retângulo, onde eles tentam converter as pessoas há entrarem no mundo de Deus, e tentarem se livrar do vício das bebidas.E, até tentam fechar os bares, mas não conseguem. E então o livro entra numa parte onde cansa o leitor. O livro se torna chato, e pensei em desistir várias vezes. Entra em uma parte onde apenas se falam disso, e não "progridem" com a história.
Nos últimos capítulos, me estranhei demais com o livro, ele simplesmente, sem avisos prévios, muda de narradores, de história, é como se esquecemos a velha história. Parte para outro foco, o da Família da prima de Rachel, e acontecimentos posteriores, morte. E a tentativa de Dr. Burce, de colocar a mesma proposta em sua igreja em Chicago, onde ele muda, assim como todos, drasticamente sua vida. O que foi totalmente estranho, pensei que o livro tava faltando páginas.
Para evitar falar muito da história, irei falar do livro. O mesmo é um livro chato, não irei mentir. Tem um enredo interessante, porém, não cativante. Em várias vezes pensei em abandoná-lo, mas continuei. Os personagens são a moda antiga, cheios de mistérios, porém, sem aquele "toque especial", que nós leitores conhecemos. O livro aborda assuntos interessantes, como bebidas, fama, dinheiro, honestidade, obstáculos, e muitos outros. Porém, não atendeu nem um pouco as minhas expectativas. Esperava mais, muito mais.
O livro tem bastante ensinamentos pra dar, pessoas mudando seu pensamento, e aceitando a sociedade que vive. Aprender é um grande lema do livro. Aceitar, Viver com Jesus. Você aprende bastante com o livro, você vê a sociedade de um jeito diferente. Você vê com outros olhos.
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