O Filho de Netuno - Livro #2

Título: O Filho de Netuno

Título original: The Son of Neptune

Autor: Rick Riordan

Editora: Intrínseca 

  Esse era provavelmente o livro que eu mais estava ansiosa pra ler depois de O Último Olimpiano. A saga que dá continuação à história de Percy Jackson me encantou mais ainda quando li o tão esperado O Filho de Netuno. O livro começa com Percy sem memória, sem lembrança alguma, apenas com um nome em sua mente: Annabeth. Ele está fugindo de duas Górgonas sedentas de vingança, porém consegue de algum modo escapar e encontrar o Acampamento Júpiter, guardado logo na entrada por dois semideuses romanos: Hazel Levesque – filha de Plutão nascida em 1928, com seu passado misterioso e uma maldição que a acompanha – e Frank Zhang – um canadense/asiático adorável que ainda não descobriu quem é seu pai ou mãe divino. Lá Percy é acolhido como romano, mesmo tendo suspeitas de que ele seja um graecus (grego, em português). 

   Junto com Hazel e Frank, conhece melhor o lugar e algumas pessoas, como Octavian – um tanto insuportável, é descendente de Apolo e usa ursinhos de pelúcia para ler os augúrios, quase como um Oráculo – e Nico di Angelo (quem não lembra do garoto que apareceu em A Maldição do Titã e jogava Mitomagia?). Este último, mesmo já sendo conhecido, não é lembrado por Percy, já que está sem memória. Reyna é a pretora do Acampamento Júpiter junto com Jason Grace, que está desaparecido para eles, mas na verdade encontra-se no Acampamento Meio-Sangue, como visto em O Herói Perdido. Com uma inesperada aparição de Marte, Frank recebe uma missão: libertar o deus da morte, Tânatos, o qual foi preso resultando na volta de monstros já mortos contribuintes para o reerguimento de Gaia. Para isso, ele escolhe Percy e Hazel como seus acompanhantes, embarcando assim em uma viagem até o Alasca para cumprir o que lhes foi confiado.

— Pronto! — Marte acabou de escrever e jogou o pergaminho para Octavian. — Uma profecia. Você pode incluí-la em seus livros, escrevê-la no chão, tanto faz.
Octavian leu:
— Aqui diz: “Sigam até o Alasca. Encontrem Tânatos e o libertem. Voltem até o pôr do sol do dia vinte e quatro de junho ou morram.”
— Isso — confirmou Marte. — Não está clara o suficiente?
— Bem, meu senhor… Normalmente as profecias são pouco claras. Repletas de enigmas. Elas rimam e…
Marte tirou outra granada do cinto, como quem não quer nada.
— Sim?
— A profecia está clara! — anunciou Octavian. Uma missão!

    
   Uma das coisas que eu mais gostei na saga em si é que Rick Riordan nos apresenta pontos de vistas diferentes: a história é narrada em terceira pessoa, e no caso deste, com os pontos de vista de Percy, Hazel e Frank. Assim podemos descobrir mais do passado e dos sentimentos dos três, tornando o livro ainda mais engraçado e interessante. Achei esse volume melhor que o primeiro, talvez porque eu tivesse uma ligação maior com essas personagens e já conhecesse Percy. Também adorei Hazel e Frank, além de ter uma pequena e satisfatória dose de romance ao longo da história. Definitivamente um dos meus favoritos! Outra vez digo o quanto amo as obras de Rick e o quanto ele é genial misturando cultura grega e romana à atualidade. Se vale a pena ler? Com certeza. Garanto risadas e emoções com o segundo livro de Os Heróis do Olimpo!

— Este é Percy Jackson – disse Hazel. – É um cara legal. Percy, este é meu irmão, o filho de Plutão.

O garoto se recompôs e estendeu a mão.

— Prazer em conhecê-lo – disse ele. – Eu sou Nico di Angelo.