Cyberstorm, lançado pela Editora Aleph, é um clássico da ficção científico e convida os leitores a se aventurem nessa aventura cibernética. A premissa do livro de Matthew Mather é realista e instigante, porém, sua execução não atingiu minhas expectativas, mas ainda assim, traz reflexões primorosas sobre a nossa sociedade dependente da internet.
A população dos Estados Unidos parece viver um filme de terror horripilante: é alvo de um ataque cibernético, paralisando seus meios de comunicação (como internet, telefones e energia) e causando uma catástrofe para o meio social. Como se não bastasse o caos emitido, uma forte nevasca assola Nova York, piorando, ainda mais, a sobrevivência da população. Lidaremos isso com Mike Mitchell e sua família, enfrentando seus limites, emocionais e físicos, nesse momento tão conflituoso e desesperador.
Sem qualquer informações verídicas, mas apenas especulações e boatos, os personagens estão imersos em dúvidas. O sentimento de desespero se torna estado de espírito e o leitor se junta aos personagens nesses angustiantes momentos.
A premissa do livro é incrível. Sua mensagem, a cada página reforçada, é um tema atual, justificável e que um dia pode vir a se tornar real. Cyberstorm lida com a dependência das pessoas a internet e ao meio tecnológico, fazendo com que suas vidas sejam dependentes de uma rede, e se essa vir a falhar, causa um caos inestimável, como aconteceu no livro.
A medida que continuava a leitura, esperava ver outros lados da história, do governo tentando corrigir a situação, de como o mundo estava lidando com isso, aliás, não é todo dia que a maior potência mundial é vítima de um ataque. Porém, só temos a visão do nosso protagonista, e seus familiares/amigos. O leitor permanece sem respostas até o fim do livro. Acredito que Matthew poderia ter desenvolvido mais sua ideia, mostrando outras visões e tornando a leitura mais instigante.
Considerando-o um apocalíptico, os personagens são bem desenvolvidos, principalmente no enfoque ao lado humano, tornando a situação cada vez mais real. Demonstrando que o egoísmo, a insanidade, a loucura e o medo são pertinentes nesses momentos onde sobreviver é a regra número um. O lado científico, desenvolvido diante das limitações dos protagonistas, foi um fator fantástico. Admiro livos assim por mostrarem como o ser humano pode testar-se diante das dificuldades e como uma simples ideia por trazer uma enorme contribuição.
Trazendo uma belíssima lição, Cyberstorm nos ensina que não estamos seguros. A rede é frágil e vítima de ataques constantes, que podem levar a inimagináveis consequências. Apesar de não suprir totalmente minhas expectativas, é uma leitura super atual, válida e que trará ótimas reflexões sobre o que é estar protegido.
Trazendo uma belíssima lição, Cyberstorm nos ensina que não estamos seguros. A rede é frágil e vítima de ataques constantes, que podem levar a inimagináveis consequências. Apesar de não suprir totalmente minhas expectativas, é uma leitura super atual, válida e que trará ótimas reflexões sobre o que é estar protegido.
Título: CyberstormAutor: Matthew MatherEditora: Aleph (2015)Páginas: 368
Um tempo atrás eu nem me atreveria a ler um livro desses, mas até que estou gostando mais do gênero.
ResponderExcluirParece ser interessante demais. Eu adoro essa capa tb.
Beijos
Meu Meio Devaneio