Mas nunca vi nada como S. Escrito por ninguém menos que J. J Abrams, diretor de Star Wars, em parceria com Doug Dorst. Juntos, retomam uma singularidade nunca apresentada ao leitor de forma tão divertida: a metalinguagem da construção de um livro.
O Navio de Teseu, de V. M. Straka é mais um livro, dentre tantos, pertencidos a uma biblioteca. Entretanto, tudo muda quando comentários começam a aparecer nas margens. Duas caligrafias. Dois jovens. Jean e Eric.
Sem conhecer um ao outro, os dois mantem uma conversa sobre a obra e seu misterioso autor. Straka é um autor desconhecido, embora famoso e aclamado pela crítica editoral, e sem aparições em público. É nessa linha que esses dois jovens começam a discutir a obra e seus (muitos) mistérios, colocando suas suposições, suas teorias e sempre voltando pra confirmar o que pensavam (por isso as diferentes cores de caneta).
Conectando muitos mistérios, ligações e quatro histórias, S. é regado de surpresas. Dentro do livro, diversos anexos tornam a história mais fantástica. São páginas, bilhetes, cartões, mapas que escondem muitas pistas esperando um leitor comprometido, ansioso e investigativo para viver essa aventura capaz de gelar o corpo e perder muitos cabelos.
Se tornando uma das melhores experiências literárias, S. nos transporta para um novo mundo, onde qualquer palavra pode ser tornar peça fundamental para a resolução de uma mistério. Durante essa semana, especial para o livro, faremos diversos posts sobre essa obra que conquistou o mundo, e agora, mostra sua singularidade aos brasileiros. Confira detalhes da edição, belíssima e da Editora Intrínseca, no vídeo abaixo:
Título: S.Autores: J.J. Abrams e Doug Dorst.Editora: Intrínseca (2015).Páginas: 473.
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